13 de março de 2008

Uribe quer conversar com as Farc já, diz funcionário do governo

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, está pronto para dialogar com as Forças Armadas Revolucionários da Colômbia (Farc), declarou hoje o ex-guerrilheiro Rosemberg Pabón, chefe do Departamento Administrativo Nacional da Economia Solidária (Dansocial).

Pabón, que era um dos líderes do Movimento 19 de Abril (M-19) - extinto em 1990 -, comentou a disposição de Uribe ao deixar uma reunião com o governante na sede da presidência.

"Venho de uma correria pela Espanha e vim prestar contas ao senhor presidente da República. E aproveitei, porque acho que este é o melhor momento da Colômbia e do governo, para estender uma ponte em direção ao tema da paz e falar sobre as Farc", declarou Pabón aos jornalistas.

Segundo o funcionário, Uribe respondeu-lhe: "Estou na maior disposição. Diga ao mundo e fale com as Farc que estou disposto a me sentar à mesa já, para que alcancemos a paz pela Colômbia".

Uribe já tentou sem sucesso dialogar com as Farc, que mantêm mais de 700 pessoas reféns, entre elas um grupo de 40 políticos, soldados, policiais e civis.

Porém, a guerrilha só conversa se o governo desmilitarizar dois municípios do departamento (Estado) de Valle del Cauca, no sudoeste do país, por 45 dias.

"Acho que neste momento de glória para o país é quando a pessoa tem que ser a mais generosa possível, e assim senti o presidente Uribe: com muita generosidade, com muita disposição. E acho que é uma boa notícia para a Colômbia", acrescentou Pabón.

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Outro capítulo desta novela continua... será mesmo que com a conversa de Uribe com as Farc, possivelmente vai ajudar nessa "guerra" que está ocorrendo? A intensão dele é boa, mas os membros da as Farc querem algo em troca, forçando uma reação do governo. O jeito é esperar respostas dessa conversa "pacífica" do Presidente.

Quem sabe essa idéia, possa ser a solução de paz para essa "guerra" e que o final dessa novela, seja de um final feliz.

9 de março de 2008

Bush rejeita negociaçõs com Cuba


O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que Cuba substituiu um ditador por outro e que Washington vai manter a política linha-dura contra a ilha até que haja uma transição democrática de poder. Deixou claro que a aposentadoria de Fidel não foi uma oportunidade de cancelar o embargo econômico no país, instituído em 1962.

Bush insistiu que Fidel Castro, apesar de ter renunciado no mês passado às suas funções, oficiais, "ainda está influenciando os fatos nos bastidores".

"Esse sentimento é exatamente retrógrado. Para melhorar relações, quem precisa mudar não são os EUA, quem precisa mudar é Cuba", afirmou. "O governo de Cuba deve iniciar um processo de mudança pacífica e democrática. Devem soltar todos os presos políticos. Devem respeitar os direitos humanos em palavras e atos e abrir caminho para eleições livres e limpas", afirmou Bush.

Muitos congressistas, incluindo o pré-candidato democrata à presidência norte-americana, Barack Obama, sugeriram uma aproximação a Cuba, mas Bush rejeita normalização nas relações com Raúl Castro, que promete manter o ideário comunista em Cuba.

"Este é o mesmo sistema, os mesmos rostos e as mesmas políticas que levaram às misérias de Cuba. Os Estados Unidos estão isolando o regime cubano", declarou Bush.

A principal autoridade européia em ajuda humanitária chegou na quinta-feira a Cuba para sondar os planos do novo presidente e relançar as relações do bloco com o país, que estavam praticamente congeladas sob Fidel. Washington se opôs a essa vista.

Fidel Castro, que por décadas acusou Washington de imperialismo, diz que as mudanças que Bush exige para Cuba seriam equivalentes a uma "anexação" da ilha aos EUA.

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Mesmo que os Estados Unidos auxiliassem os cubanos, acredito que a ajuda não seria muito bem vinda na ilha. Se os norte-americanos não confiam em Cuba, os pensamentos cubanos não devem ser muito diferentes. Por um lado está Cuba, que tem sua população nas mãos do governo, do outro, os Estados Unidos, que tem fama de causar dependência dos paises. Nenhum dos governos está com a razão, já que nenhuma deles é “santo”.